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“MÃE SOLO” – O discurso excludente!


A utilização da terminologia “mãe solo” revela um discurso negacionista, excludente, ceifador, egoísta e depreciador, que se desdobra em pelo menos 5 pontos diferentes.


O primeiro ponto é o negacionismo biológico. Para a concepção de um ser humano é necessário que um espermatozoide fecunde um óvulo, de forma que nenhum ser humano existe sem a presença masculina. Dessa forma, afirmar a existência de uma “mãe solo” é excluir completamente a figura paterna das relações familiares.


Podemos portanto, facilmente, chegar à conclusão de que não existe “mãe solo”, especialmente se o pai da criança é vivo e contribui com os cuidados e necessidades financeiras do filho.


O segundo ponto é o afastamento antropológico. Todo ser humano tem direito de conhecer sua ancestralidade. Todos os homens e mulheres que nos antecederam nos transmitiram através de seus genes toda a nossa bagagem genética e cultural, o que nos torna quem somos.


Privar uma criança do convívio familiar com seus avós é contribuir com futuras marcas e traumas que influenciarão na forma como este ser humano se enxergará na vida adulta.

Mais uma vez a conclusão lógica é de que não existe “mãe solo”, especialmente se esse menor tem avós, tios, irmãos e outros parentes que contribuem com os cuidados e dão suporte financeiro a essa criança.


O terceiro ponto é que o discurso ceifa completamente as relações parentais por afinidade e afeto. Sabemos que o instituto do casamento se transformou ao longo dos anos e o número de divórcios só aumenta, de maneira que ao longo da vida, uma mulher raramente terá apenas um companheiro.


Ocorre que as relações conjugais se diferenciam das relações parentais. Após a separação os cônjuges rompem seu pacto de parceria, mas e as crianças? Elas devem deixar de amar o padrasto ou a madrasta em virtude do divórcio dos pais?


Mais uma vez o discurso da solitude materna anula completamente figuras importantes do convívio do infante, principalmente quando esse menor conta com padrasto ou madrasta que contribuem com cuidados e suporte financeiro.


O quarto ponto diz respeito as relações sociais da vida de qualquer ser humano moderno: a rede de apoio. O fundamento basal da sociedade é a colaboração entre os indivíduos com o objetivo de superar as dificuldades.


Ao longo da vida criamos uma série de vínculos humanos, pessoas com objetivos em comum que nos apoiam e ajudam em momentos difíceis.


Mais uma vez o discurso da “mãe solo” revela um conteúdo egoísta que desconsidera os esforços de padrinhos, madrinhas, vizinhos, amigos e toda uma rede de apoio que contribui com os cuidados e dão suporte financeiro para as nossas crianças.


E o quinto e último ponto diz respeito as relações interpessoais criadas em ambiente de trabalho. O discurso de empoderamento e independência vulgarmente é utilizado sob a máxima, ou melhor a ínfima: “Não dependo de ninguém!”.


Todos dependemos uns dos outros, pois não somos deuses e sim meros mortais. Precisamos de pessoas que sequer conhecemos, desde o agricultor que planta os vegetais que colocamos à mesa até as pessoas que mantem o sistema elétrico, de telefonia, financeiro e outros tão importantes à vida moderna, ativos.


Do nascimento até o último dia de vida, cada ser humano contará com o apoio de inúmeras relações sociais, especialmente as relações trabalhistas que nos cercam.


Mais uma vez o discurso da “mãe solo” desvaloriza, discrimina e diminui a importância dos trabalhadores que auxiliam nos cuidados do próprio filho. Não existem “mãe solo” quando esta genitora conta com o auxílio de babás, diaristas, motoristas de transporte escolar, professores, monitores, instrutores e inúmeros outros profissionais que lidam no dia a dia com o cuidado de crianças.


Conclusão: manter a utilização da terminologia “mãe solo” é perpetuar um discurso que exclui, afasta e anula figuras essenciais a formação física, social e psicológica das nossas crianças.

Comumente vemos mulheres que praticam atos de alienação parental fazendo uso desse discurso feminista. Atenção aos primeiros sinais! Se você está sendo afastado fisicamente do seu filho ou ele está sendo induzido a rejeitar seu convívio, você deve procurar assessoria jurídica. Entre em contato conosco através do botão do Whatsapp abaixo ao lado direito.

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